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A Prática

O Zen é a prática do Despertar!

A prática.

Despertar é… acordar para a natureza ilusória das coisas, ou como se diz no Zen, para a natureza ilusória dos fenómenos.

Então a nossa prática no Zen trata da ilusão. 

A natureza ilusória dos fenómenos, ou das coisas, não quer dizer que a realidade seja uma ilusão. Simplesmente a nossa interpretação da realidade é ilusória.

A realidade é essa coisa que se apresenta despida à nossa frente, tal qual ela é, como é. Isto é, independentemente das nossas ilusões, dos nossos gostos, das nossas aversões, dos nossos apegos, da ilusão de nos agarrarmos às coisas, quando começamos a gostar ou a recusar, a querer ou a desejar. 

Despertar é acordar para a natureza íntima das coisas. Isso é entender a nossa impermanência, a impermanência de todas as coisas, dos fenómenos, a interdependência, a insubstancialidade, isto é, o vazio, a vacuidade.

Isto é movimento, mudança, possibilidade; todo o tempo, permanentemente: isto é… e tudo muda!

Então o Zen, esta pedra preciosa, este diamante em bruto, é sobre a vida e a morte. A maneira como nos colocamos face à vida, na maneira como a vivemos, como estamos, como habitamos esta casa, em certa forma, determina a maneira como encaramos a morte. 

Shu jo muhen seigan do
Bonno mujin seigandan
Homon muryo seigangaku
Butsu do mujo seiganjo